sábado, 2 de janeiro de 2010

MINHA TRAJETÓRIA DE VIDA

História da CJC




Padre Genário Augusto de Melo, em visita ao Vaticano, quando foi recebido pela Sua Santidade o Papa João Paulo II.

Encontro da CJC em setembro de 1989.

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita. (Mahatma Gandhi).

Fiz uma viagem no túnel do tempo e me veio à lembrança da CJC (Comunidade de Jovens Cristãos). Lembro-me como se fosse hoje, Washington Nestor estudava em Sertânia e nesse período, teve a oportunidade de conhecer e participar da CJC de lá. Estimulado pelo encanto e energia contagiante da juventude, trouxe a idéia para Custódia e assim, tive o privilégio de ser convidada, por ele, para participar e coordenar o grupo local, com o compromisso de fazê-lo crescer e trabalhar para sua oficialização, bem como organizar a primeira eleição de coordenador. A princípio questionei: como vou coordenar um grupo se não sei nada sobre a sua origem, o seu objetivo, enfim. O mesmo respondeu: fique tranqüila minha amiga, vou providenciar todo material que você precisa, vamos a Sertânia conhecer o grupo. Aí Não pensei duas vezes, aceitei o desafio e a partir daí iniciava-se o meu trabalho comunitário e social.

A CJC Custódia foi fundada em 13/04/1980 e oficializada em 06/09/1980. Fui a primeira Coordenadora, tendo sido eleita logo depois com Suelene e Nivalda Santos. Enquanto coordenadoras nossas realizações foram as seguintes:

- Aproximação dos Jovens na Igreja Católica,

- Fundação da Conferência São José (conhecida também como São Vicente de Paula),

- Fundação da CJC mirim,

- Criação do coral da CJC( sob a responsabilidade de Leônia)

- Criação do Jornalzinho: CJC Informando,

- Implantação do trabalho de Evangelização nos respectivos locais: escolas, hospital, delegacia e residências.

Desenvolvemos também um trabalho social maravilhoso em prol dos menos favorecidos, como por exemplo:

- missa do quilo,

- campanha do ovo,

- campanha de roupas e calçados usados,

- campanha de alimentos nas residências e comércio local.

Quando se aproximava a Semana Santa, o Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal, distribuíamos o que havíamos arrecadado com as famílias mais carentes da cidade. Para participarmos dos congressos organizamos festas como a da garota Custodiense, serestas nas cidades circunvizinhas, além de rifas e bingos.

As reuniões aos sábados eram muito divertidas e estimulantes. Após a acolhida com cânticos, mensagens e dinâmicas refletíamos o evangelho e encerrávamos a reunião com o hino da CJC. Foi um trabalho bonito e muito proveitoso. As missas do domingo eram simplesmente lindas, cantávamos músicas do Pe. Zezinho, o coral era maravilhoso, composto por: Leônia, Sr. João(violão), José Eugênio, Hugo, Leonildo, Washington, Renildo, José Arnaldo, Milton, Ivan, Ester, Nilma, Nivalda, Suelene, Marinês, Aldecir, Dalva, Lucinha, Lélia, Ana Marques, Ana Rodrigues, Cícera Soares, Francinete, Evanilda, Severino, Graça Melo e eu. Na época contávamos com o apoio de uma pessoa muito especial que batizamos como mãe da CJC. Estou me referindo a Dona Osminda Carneiro.

O trabalho do grupo aqui homenageado foi tão relevante que muitas vocações foram despertadas e dele surgiram bons frutos:

- Vocação religiosa: Pe. Luciano, Frade Givaldo, Frade Fábio, Ir. Maria Helena e Ir. Lélia,

- Vocação Sindical: Aparecida Alves, Luciene Cordeiro, Fátima Figueiredo, eu, no SISMUC e Leônia no Sindicato dos Servidores Públicos Civis de Pernambuco – SINDSERPE (Recife)

- Vocação Musical: Hugo Simões.

O VERDADEIRO SENTIDO DA CJC

CJC (Comunidade de Jovens Cristãos) foi criada em Carpina-PE pelo Pe. Genário Augusto de Melo, é um movimento que congrega jovens de ambos os sexos e tem como orientador geral um salesiano, é aberto a todos sem distinção e limite de número.

Não existe só por existir, visa engajar os jovens na Igreja local procurando prepará-los, integrá-los, despertá-los para a vivência comunitária através do serviço à comunidade motivando-os com o lema “UNIR PARA TESTEMUNHAR”.

Este movimento nasce dentro da comunidade paroquial e isto não quer dizer que as pessoas que participam sejam carolas, ao contrário são pessoas que apesar dos inúmeros obstáculos surgidos na caminhada lutam na esperança de um mundo melhor onde o homem possa encontrar a justiça, a verdadeira paz de espírito, enfim um mundo onde todos vivam em perfeita harmonia.

Por Luciene Pinto.

Um comentário:

  1. Luciene,
    Bons tempos àqueles que vivemos na CJC. Pena que passou tão rápido, mas com certeza deixamos e plantamos boas sementes. A recompensa? É saber que a grande maioria dos nossos jovens e amigos estão todos bem encaminhados na vida.
    Fraternalmente,
    Leônia

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